Mesmo diante de um cenário econômico ainda incerto, a brasileira está comprando mais lingerie, você sabia?
Pois é, apesar dos números desfavoráveis para a indústria e comércio nos últimos períodos, a moda íntima segue em alta.
Será que você está explorando todo o potencial do segmento? Confira informações preciosas sobre o universo da lingerie e como faturar no ramo.
Moda Íntima – O mercado está aquecido
O IEMI realiza periódicas pesquisas de mercado. Dentre elas, existem vários dados que apontam um futuro promissor para a moda íntima.
De acordo com um destes estudos, o setor de lingerie deverá ser o primeiro da indústria têxtil a mostrar crescimento no atual mercado interno desaquecido.
O instituto prevê que 2019 terá vendas, no consumo aparente, de 1,588 bilhão de peças até o término do ano.
Dessa forma, o segmento terá alta de 0,7% na produção e 2,1% no varejo (ante o ano anterior – que amargou queda de 0,5% neste quesito).
Entre 2014 e 2018, período pesquisado pelo IEMI, a produção de sutiã teve alta de 10,2% e de calcinhas, 9,6%. Somadas às cuecas, essas peças representam 80% da produção do último ano analisado.
Ou seja, apesar de a economia brasileira ainda estar se refazendo, o setor de moda íntima segue aquecido e com boas projeções.
De acordo com pesquisa feita pela TechNavio, o mercado online de lingeries deve crescer 17% até 2020.
Portanto, se você tem intenção de empreender neste segmento, esta é a hora. E caso já atue com moda íntima, descubra como potencializar suas vendas e aumentar sua participação de mercado.
Vendas de Lingerie – Canais de Distribuição
A brasileira está consumindo mais lingerie, porém, está mudando sua forma de comprar.
Ainda segundo pesquisas realizadas pelo IEMI, o valor médio gasto pelas consumidoras do país aumentou 20% em pouco mais de 2 anos.
Além disso, o ticket médio subiu de R$ 106 para R$ 127 no período analisado. As brasileiras também aumentaram a quantidade de vezes que compram por ano, passando de 5,2 para 5,5 aquisições.
Ao mesmo tempo em que as compras aumentam, muda a maneira como elas são feitas.
As lojas físicas ainda representam a principal escolha delas (72%). Mas, as compras pela internet vêm aumentando sua participação e saltaram de 7,6% para 12% do total.
Nesse meio tempo, as revendedoras / sacoleiras diminuíram na preferência das consumidoras e caíram de 22% para 17% do canal de compra.
Isso quer dizer que a compradora de lingerie está mais antenada ao universo digital e tem feito mais compras em lojas vituais, market places, redes sociais e outros canais.
Além disso, 34% das brasileiras entre 18 e 24 anos e 31% entre aquelas de 25 a 34 anos se informam sobre tendências de moda com influenciadoras digitais. Essas pessoas utilizam canais como Instagram, Facebook, Youtube e blogs para buscar novidades do varejo.
Assim, se sua marca ainda não atua na internet, seja através de divulgação, seja pela venda efetiva, será preciso repensar as estratégias, concorda?
Como fidelizar a cliente de lingerie
Se conquistar a cliente de lingerie já é importante para os negócios, mantê-la por mais tempo comprando é fundamental. Por isso, compreender os desejos e a forma como ela compra é imprescindível para fazer com que ela volte sempre!
Além disso, é necessário perceber as mudanças e se adiantar a elas frente aos concorrentes.
Por fim, ter produtos de qualidade é parte importante do sucesso das vendas.
Confira, então, alguns dados relevantes do comportamento da compradora de moda íntima e como atuar com sucesso tanto na loja física quanto na virtual.
1 – Loja Física
A maioria das brasileiras ainda prefere ir até uma loja física e fazer suas compras de lingerie por lá, de acordo com pesquisa IEMI.
O perfil das lojas é equilibrado, sem destaques entre as categorias: 44% das clientes costumam comprar em lojas localizadas em shopping centers, 38% em lojas de rua e 19% em centros comerciais/galerias.
O estudo aponta as principais motivações que ainda fazem com elas se desloquem até um ponto de venda:
- 42% apontam “bom atendimento” e “variedade de produtos”
- 29% vão atrás de “bons descontos/promoções” e “preços mais baixos”
Em contrapartida, os seguintes itens as fazem rejeitar a ida a lojas físicas:
- 45% “mau atendimento” e “preços serem acima da concorrência”
- 23% “loja não ter todos os tamanhos”
- 22% “a vendedora ficar andando atrás de mim”
Ou seja, quando a cliente se dirige até um ponto de venda, precisa ser bem atendida e encontrar diversos produtos com bons preços. Em caso contrário, ela pode comprar de forma virtual ou, mesmo, buscar na concorrência.
2 – Loja Online
O e-commerce vem crescendo dia após dia. Com o segmento de moda íntima não seria diferente.
77% das entrevistadas em pesquisa IEMI informaram que a facilidade de compra e preços mais baixos são a principal motivação pela escolha deste canal.
Com poucos cliques, a cliente consegue encontrar o que precisa, com bons preços e receber onde desejar – sem precisar se locomover pela cidade.
Por isso, a venda de lingerie pela web só tende a crescer, junto com o varejo e atacado online.
Mas, atenção! Comprar lingerie pela internet pode não ser tarefa fácil para a cliente. Afinal, descobrir tamanhos e modelos adequados à distância pode ser complicado.
Portanto, atente-se para que tanto a divulgação, quanto a prestação de informações sobre tamanhos e medidas, cores, formas de pagamento e de entrega, devoluções e outras possam ser claras e precisas.
Conclusão
O mercado de lingerie segue em alta em todo mundo e, inclusive, na desaquecida economia brasileira.
O padrão das compras vem se alternando pouco a pouco. Embora a maioria das clientes ainda realize suas compras em lojas físicas, parte delas está se dirigindo para os e-commerces.
Além disso, a venda de produtos feitos com matéria-prima de qualidade é muito importante para a fidelização das clientes! Por fim, compreender como ela se comporta e o que espera da marca é fundamental para o sucesso da vendas.
E sua marca, como está se adaptando ao comportamento da cliente brasileira? Conte o que tem feito!